O papel é o grande protagonista quando o assunto é Quilling. Mas não é o tipo de papel que estamos acostumados a utilizar, como o sulfite, por exemplo.
Escolhemos uma categoria especial de papéis para a técnica do Quilling, porque a qualidade dele é imprescindível para o acabamento e durabilidade da obra.
Os quadros são feitos utilizando tiras de papel da Canson (linha Iris Vivaldi) e Fedrigoni (linha Color Plus), pois possuem as características consideradas ideais para esse trabalho:
- recebem tratamento para prevenir a deterioração pela exposição ao meio e ao tempo, bactérias e fungos
- são livres de ácido – ph neutro (acid free)
- coloridos na massa, o que resulta também em cores mais vivas e uniformes
- gramagens de 120g/m² a 300g/m²
Os papéis Fedrigoni (Blendpaper no Brasil), além de possuir uma gama de cores e gramaturas, também tem opções como: metalizado, perolado e diferentes texturas. Quanto à texturas, a linha Mi-teintes da Canson possui uma textura similar a um favo de mel e conta com 50 cores diferentes.
De acordo com a necessidade, utilizo outras linhas de papéis que também possuem essas mesmas características, como é o caso do quadro da Magali que por possuir variações de cor do laranja ao marrom e tons rosados, busquei os papéis da Arjowiggins Creative Papers.
São inúmeras opções para exercermos a nossa criatividade. Tudo isso não influencia apenas o resultado final do projeto, como também o valor da peça. E é por isso que é muito importante o alinhamento do projeto (ideias, cores, tema), pois é na etapa de orçamento que analisamos os materiais que serão utilizados na confecção do quadro. Não apenas papéis, mas tudo que envolva a composição dele, tais como: tintas, aquarelas, apliques, canetas acid free, giz ou lápis de cor.
Quem diria que uma simples tira de papel teria tanta história por trás, não é mesmo? E entender os motivos de sua importância também é uma forma de levar até vocês todo o cuidado com a nossa matéria prima e o porquê “não é só papel”.
